O Brasil está de luto.
Qual o limite da maldade? Até onde podemos ser surpreendidos com a violência?
Para essas perguntas, não visualizo respostas. Não há explicação para o crime cometido contra as crianças em Blumenau. Cabem, porém, algumas reflexões que podem ajudar nas soluções.
Me refiro à legislação penal. Nosso país não permite pena de morte, mas, em casos como esse, desafio alguém a defender uma condenação diferente da pena capital. Esta matéria deveria ser pautada com urgência num país onde situações como a que me refiro se proliferam com rapidez alarmante.
A regra deveria ser mudada em prazo estreito como resposta institucional de repúdio à crueldade de “monstros” que tiram a vida de pessoas indefesas de forma covarde.
Não acredito que tal medida elimine crimes desta natureza. Porém, creio que pode trazer diminuição, bem como a sensação de justiça à sociedade.
E digo mais: penso que as entidades que pautam e lutam pelos direitos humanos deveriam encabeçar e exigir a pena de morte nas casas legislativas federais. Afinal, se defendem os direitos humanos, nada mais humano do que defender a vida, penalizando fatalmente quem se julga no direito de tirá-la de forma covarde e brutal.
Ou será que alguém acredita na “reabilitação” e na “ressocialização” de um monstro como o assassino confesso, preso depois do massacre na creche?
A lógica me assusta, pois sei o quão longe estamos de ter regras penais proporcionais aos crimes.
A morte deste criminoso não vai trazer a vida das crianças de volta, mas vai trazer o mínimo de justiça e inibir, dentro do possível, casos semelhantes.
O Brasil está de luto. O brasileiro chorou. Até quando?
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